santacruz - Famílias Italianas no Espírito Santo

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SANTA CRUZ
         
        Desde 1858, Pietro Tabacchi , estabelecido em Santa Cruz, Interessava-se em trazer Imigrantes italianos para a Província do Espírito Santo. Ofereceu-se para construir cinquenta casas de taipa, cobertas de palha, fazer derrubadas e plantações, mediantes a permissão de cortar mil e quinhentos paus de Jacarandá, nas matas públicas. Mas, o Imperador Indeferiu o requerimento. E o Marquês de Olinda recomendou ao Presidente da Província que empregasse todos os meios de impedir a devastação das florestas.

Em 1871, porém, o Ministério da Agricultura, Indústria, Comércio e Obras Públicas dirigia-se, em ofício, ao Presidente da Província, com a remessas das bases do Contrato que o Governo Imperial estava resolvido a celebrar, com o mesmo Pietro Tabacchi, para a Introdução de Imigrantes Italianos, ou do Norte da Europa, conforme a proposta apresentada. Em caso de serem aceitas as cláusulas do Contrato pelo Sr. Tabacchi, ficaria o Governo da Província autorizado a lavrar o respectivo Termo. Seria de trinta famílias o número Inicial de imigrantes. O referido Contrato teria valor, apenas, durante aquele exercício, Foi, porém, autorizada a renovação, pelo Decreto nº 5295 de 31 de maio de 1873, que elevou o número para setenta famílias, destinadas à fazenda Nova Trento, do mesmo Pietro Tabacchi, em Santa Cruz.

Assinalou-se, em consequêncla, o Impulso da Imigração Italiana para o Espírito Santo, de 1874 em diante, sobretudo com o entusiasmo daquele empresário, que

viajara a Itália, a fim de selecionar e contratar gente laboriosa e própria para a lavoura. A 21 de fevereiro do mesmo ano. por exemplo, chegava a Vitória o brigue-barca Sofia, com tiroleses(Tirol Italiano) , em número de trezentos e oitenta e dois, para a mesma fazenda Nova Trento.

SANTA CRUZ II

Outros Imigrantes chegaram a Santa Cruz, após a morte de Pietro Tabacchi. Desenvolveu-se então, o Núcleo Colonial Santa Cruz depois Vila Guaraná, porque os Italianos destinavam-se à fazenda do Dr. Armínio Guaraná, em Córrego Fundo

A Imigração, aí, foi reiniciada pela família Moro. E, dentre as famílias Italianas e descendentes, nesse município, foi-nos possível anotar:


Ambrosio Baldi Bitti Bobbio Bof Boffon Boina Boli Bortoli Bosi Caliman Camilato

Carlesso Casotl Cerri Cibien Concetti Conti Crivelin Cutini DeI Caro Devens

Faustini Favalessa Fiorotti Forechi Fracalossi Franchiotti Frigini Garuzzi Gasparini

Gasparini Guidetti Lazzarini Lecchi Lozzer Mafei Mai Martha Modenesi Moro Musso

Nossa Palassi Pandolfi Pelerano Peruchi Pessoti Pezente Piona Postin Pratis Rampinellli

Recla Rlzzo Samaritano Santi Santuzzi Scarpatti Sirtoli Speranzi Suprano Terzi

Trazini Valfre Zamperlini Zanini Zanqueta


Prosseguia intensa a Imigração Italiana, para o Brasil.

Em 1877, diversas levas chegaram, esperançosas da riqueza e da felicidade. Registremos as seguintes: duzentos e setenta e três Imigrantes, para o Timbui, procedente de Genova; a 25 de setembro, quatrocentos e cinquenta e três chegaram pelo vapor Isabela e parte seguiu para Santa Cruz; a 24 de outubro, quatrocentos e setenta e dois, no Clementina também para o mesmo lugar.

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