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⚫ ICONHA
No mesmo ano, chegaram imigrantes italianos em Iconha e estabeleceram em Inhauma, onde existe um marco do acontecimento, na propriedade descendentes de Valiati Giovanni:
"Valiati Giovanni Battista" Anholetti Bacatolli Bichori Boldrini Conti Dadalto
Donatelli Ferraresi Alberto Ferrari Luigi Ferri Ângelo Ferri Giuseppe Fornazieri
Guerini Molinari Murari Oliosi Paganini Peruggia Resemini Pietro (voltou p/ Itália)
Tosi Travezani Turini Valiati Bertolo
As sete primeiras famílias chegaram, em 1877. As outras entraram depois.
Em 1918, na situação Santa Lúcia, reuniram-se diversos italianos e descendentes, que fundaram a Sociedade Agrícola Inconhense. Além de muitos dos mencionados acima , anotamos os seguintes sobrenomes:
Bonadiman Campo Dall Òrto Ciciliotti Cipriani Cremonini Fioretti Fontana
Frifi Furlan Giusti Gobbi Lovati Magnago Missagia Moser Nogarol Pedroni
Pessini Poloni Repossi Rigoti Roncheti Roncheto Scaldaferro Scandian Silotti
Smider Toso Vassoler Veghini Zandomeneghi Zicolotto Zonadelli
Atualmente, essas famílias estão divididas pelos dois municípios: Iconha e Piúma, desmembrados que foram.
Iconha tem a honra de ver, entre os seus filhos, o quinto Bispo espírito-santense, Dom Silvestre Scandian, nomeado para a Diocese de Araçauai em Minas Gerais, e sagrado, em Vitória, a 22 de fevereiro de 1975, pelo Arcebispo Dom João Batista Mota e Albuquerque, com assistência do Nuncio Apostólico, Dom Carmine Rocco, e do Arcebispo de Diamantina, Dom Geraldo Proença Sigaud.
Dom Silvestre Luis Scandian nasceu em Iconha, a 31 de dezembro, filho de Domingos Scandian e Lucia Dondoni Scandian. Foi ordenado sacerdote da Congregação do Verbo Divino, em 1958. Tomou posse na Diocese de Araçauai, a 9 de março de 1975.
Ainda em Iconha, devemos assinalar, entre os seus imigrantes, o heroísmo de Ângela Carobini Bonadiman que, viúva, de origem humilde e com cinco filhos menores, tendo o primeiro apenas doze anos ( Joaquim), em vista das dificulades que passavam, num lugar chamado Bionde, Província de Verona, resolveu aproveitar o interesse do Governo Brasileiro em receber imigrantes. Pensava numa vida nova, de melhor futuro, para seus filhos: Joaquim, Caetano, Alexandre, Ângelo e João.
Reuniram-se os Bonadiman a outras famílias e embarcaram, em Genova, para o Brasil. Chegaram ao Rio de Janeiro e seguiram para São Paulo. Por motivos ignorados, foram reembarcados, em navio menor, para o Espírito Santo. Mas, não terminou na Vitória essa via da esperança! Continuaram os imigrantes a viagem para Benevente, hoje Anchieta. Dai, para Alfredo Chaves. Depois, Duas Barras e Nova Estrela, em Iconha, fim dessa via dolorosa, em busca de um futuro melhor, em plena mata virgem!...
Hoje a Imobilisa, firma de Idílio Bonadiman, filho de João, o caçula de Angela, na Avenida Beira Mar, em Bento Ferreira (Vitória), confirma o sonho de Angela, sua valorosa avó. Ali está o Edifício João Bonadiman.
Honório, filho de Angelo Bonadiman, destaca-se como fazendeiro, em Monte Belo (Iconha), onde sempre viveu, desde a infância, com seus pais. Operoso e prestativo, tem conquistado, entre os seus conterrâneos, grandes amizades, sendo o líder da colônia italiana. Promove festejos folclór!icos e, sempre dedicado ao lugar, conseguiu dos governos Federal e Estadual verba para uma Escola de Agronomia, na região. Dos seus dezesseis filhos, um é alto funcionário da Caixa Econômica, no Rio de Janeiro.